Uma investigação global da RSM’s sobre os nascimentos e mortes de empresas nos oferece lições para o setor publico e privado:

  • As taxas persistentes de desemprego e a generalizada capacidade ociosa das empresas em quatro anos de processo de recuperação mundial ilustra quão aguda foi a recessão de 2008-2009, a maior da economia mundial desde a Grande Depressão. A pesquisa da RSM demonstra o papel fundamental do movimento produtivo das empresas na expansão de ativos produtivos no período pós-recessão. Países ainda atolados em um ritmo de crescimento lento podem acelerar sua recuperação lançando políticas que estimulem a formação de novos negócios, e facilitar a saída ordenada de players não competitivos, por exemplo, reforma tributária e simplificação dos procedimentos de falência / liquidação.
  • O levantamento da RSM mostra a existência de níveis comparativamente altos de rotatividade de negócios em indústrias específicas (por exemplo, serviços profissionais) que combinam baixas barreiras de entrada com altas taxas de desgaste. Escassez de financiamento leva muitas vezes à morte de empresas que devidamente capitalizadas seriam jovens empreendimentos muito promissores. Empreendedores que vislumbrem entrar nesses segmentos devem estar cientes dos desafios singulares enfrentados por empresas jovens no chamado "Vale da Morte" (período de 2-5 anos de vida), especialmente em relação ao fluxo de caixa e necessidade de capital de giro.
  • A pesquisa da RSM indica que empresas iniciantes que sobrevivem nos primeiros anos após sua criação tendem ter um impacto desproporcionalmente mais alto sobre o crescimento da produtividade e a criação de empregos. Os benefícios econômicos da formação de novas empresas, contudo, geralmente levam anos para se concretizar. Durante esses anos, muitas empresas jovens estão fustigadas por  fortes pressões financeiras. Os governos podem promover a sobrevivência de empresas “Statups”  de alto potencial através de intervenções cuidadosamente selecionadas (por exemplo, empréstimos destinados a pequenas empresas, financiamentos de vendas, programas de comercialização de tecnologia, etc). Em síntese, o papel do governo, no nascedouro das empresas, pode ter um impacto enorme na criação de emprego e crescimento da produtividade.